segunda-feira, dezembro 08, 2008

O espetáculo

12.
12 crianças.
talvez adultos.
cada uma estava em uma janela.
todas as janelas apontavam para o mesmo espaço semi-infinito/infinito em potêncial.
Nenhum deles parecia se importar com a presença de cada um dos outros.
As possibilidades eram infinitas.
O infinito é caótico.
Todos estavam lá como "pintura em uma exposição".
Eu fiquei lá o dia todo.
Coisas acontecem lá fora.
Todos estavam lá parados.
Todos estavam lá fazendo alguma coisa.
Todos estavam lá e se ignoravam mutualmente.
Todos estavam lá assasinando simbólicamente uns aos outros.
Assasinando simbólicamente uns aos outros.
Uns aos outros.
Outros.
Restava "tocar um tango argentino".
Restavam ossos de galinha na rua.
Restavam cabeças de frango em seus pratos.
As possibilidades eram infinitas.
As linhas precisavam ser quebradas.
Tudo precisava ser destruido.
A força de atrito era muito maior do que a força exercida pela mão invisivél que tentava mover a caixa.
Dentes podres se moviam com um "cadáver entre" eles.
Idéias presas no mundo das idéias.
"Trouxeste a chave?".
Há algo de muito errado.
TUDO está se movendo contra TUDO.
Algo precisa explodir ou tudo vai explodir.
Acho que só eu vou explodir.
Triste fim.
"Queimando eu vejo meu destino".
Niilismo.
Dois lados.
"Um 'bom' um 'mal'.
E um terceiro feio".
(")A possibilidade de revolução parece ter realmente fechado,mas a opção de levante nunca esteve tão aberta(").
"Bem vindo a 1984".
Futebol,cachaça e Tv.Pão e circo?.
"Quando a história se repete é farça".
Os tempos são outros.
Os tempos são bonitos e claros(aparentemente).
Os tempos causam fortes tormentas.
Tormentas invisivéis.
Por que discharge?.
"O que urge fazer?
enforcar o último príncipe com as tripas do último frade"?
Não sei.Eu realmente não sei...


comentário:isso tava meio de lado,não sabia se postava ou não,resolvi por aí,no máximo vão vomitar e dizer que tá ruim.

Nenhum comentário: