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"Quando você entra num táxi, isso é guerra. Quando você compra um pão, é guerra. Quando você compra uma puta, é guerra. Às vezes eu preciso de pão, táxi e puta."
_Entra, sai e acaba; Numa Fria
"O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece."
_Braçadas para o meio do nada; Numa Fria
Bukowski
no amor, eles dizem, vale tudo
como na guerra.
o amor é a continuação da guerra por outros meios.
amor é guerra
amor é a guerra de todos contra todos
e aqueles que perdem a batalha
não merecem compaixão
ou clemência.
se é, ao mesmo tempo,
soldado e general;
estrategista e linha de frente.
os derrotados
são enterrados
no campo de batalha.
esquecidos e
deixados para trás
"é um longo caminho de volta
mas de volta pra onde?
o cara que vai na minha frente acaba de cair.
passo por cima dele.
será que ela também o acertou?"
quinta-feira, outubro 31, 2013
terça-feira, outubro 22, 2013
(mais uma) noite lenta
.
.
.
minhas ilusões estouram antes mesmo de se formarem
quase nada
não dá nem mais para sentir coisa alguma
você fica em casa
coletando memórias
que não pode jogar fora
como naquele programa de tv
ouço a chuva
a brisa é fresca
ao menos
mas, o menor movimento é tão difícil
os olhos fitam o vazio
porque não há nada mais
só um corpo em pé.
a chuva aumenta
abaixo a música
não sei
é tudo tão
patético
faz qualquer sentimento
que se repete
tornar-se banal
não vale a pena falar
não é grande coisa
não vale o tempo
nem a dor
bom, não sou eu que digo isso
são as reações
telas brancas
e um papo furado
você me pede
para ir ver o mundo,
mas não há nada lá
era o que dizia um
garoto de 17 anos
faças as contas
estamos reduzidos a isso
os pensamentos terríveis costumam vir à noite,
o pôr-do-Sol é fatal
.
.
minhas ilusões estouram antes mesmo de se formarem
quase nada
não dá nem mais para sentir coisa alguma
você fica em casa
coletando memórias
que não pode jogar fora
como naquele programa de tv
ouço a chuva
a brisa é fresca
ao menos
mas, o menor movimento é tão difícil
os olhos fitam o vazio
porque não há nada mais
só um corpo em pé.
a chuva aumenta
abaixo a música
não sei
é tudo tão
patético
faz qualquer sentimento
que se repete
tornar-se banal
não vale a pena falar
não é grande coisa
não vale o tempo
nem a dor
bom, não sou eu que digo isso
são as reações
telas brancas
e um papo furado
você me pede
para ir ver o mundo,
mas não há nada lá
era o que dizia um
garoto de 17 anos
faças as contas
estamos reduzidos a isso
os pensamentos terríveis costumam vir à noite,
o pôr-do-Sol é fatal
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