terça-feira, novembro 22, 2011

olá?


como você vai?





Sei que não posso perguntar isso agora.


E que não aguentaria ouvir sua resposta


sabendo que não posso fazer parte dela.





Queria poder ter você ao meu lado novamente.


Por que teve que ir?





Sinto tanto a sua falta.





A memória que não quer morrer


Não consigo acreditar que não vou mais te ver


nem entrar no seu quarto,


sentar na sua cama,


e olhar enquanto você pega um casaco no armário


pra se proteger do frio.


pra logo se juntar a mim.





Agora, são apenas essas memórias


que não cansam de se juntar a mim


nas noites mais frias e solitárias,


nas noites de sextas,


fins de semana


e madrugadas.





Sei o que iria me


dizer agora.





Não é algo que eu gostaria de ouvir





Queria que essa sinceridade de agora


houvesse se manifestado por nós.





Gostaria de entender.

quarta-feira, novembro 16, 2011

já não era hora?

Sempre penso em escrever uma carta imaginária para ela.
Em contar tudo o que eu pensei, refleti.
Dizer o que sinto.
Alguns podem dizer: passar tudo a limpo.
Sinto como se nunca tivesse feito isso, em bem verdade.
Algo muito estranho aconteceu naqueles dias.
Nunca vou me conformar.
Um dia talvez pergunte a ela...

Não sei quando.
Até lá vou continuar conversando comigo mesmo
e fingindo que tem alguém ouvindo.

O que poderia ela me dizer?
Nossas últimas conversas foram as mais tristes.
sentir que não há mais nada
saber que ela provavelmente não pensa nisso.
e que deve dormir muito bem de noite.
Sábados, fins de noite e domingos não são problemas.
Realmente dói pensar que é isso tudo o que resta
depois de tudo...

"E quando ela se foi, me levou quase tudo".

Não há muito o que fazer
e nem o que conversar.
Eu não posso, não consigo
Me parece absurdo pensar que está tudo bem agora.
Me parece desmerecer tudo o que houve
Fingir
Ser um bobo e deixar ser pisado.

Apenas se negue a isso.
Fique em silêncio.

O que eu quero é evitar a dor.
A dor fácil.

pra depois domesticá-la
colocar nela um chapéu e pedir que dance por moedas.
isso é o que mais há de repulsivo por aí.

"antes de abrir a boca e falar o que sente, e expor o seu esntimento mais profundo, tome mais um trago".

uma cerveja.