Sempre penso em escrever uma carta imaginária para ela.
Em contar tudo o que eu pensei, refleti.
Dizer o que sinto.
Alguns podem dizer: passar tudo a limpo.
Sinto como se nunca tivesse feito isso, em bem verdade.
Algo muito estranho aconteceu naqueles dias.
Nunca vou me conformar.
Um dia talvez pergunte a ela...
Não sei quando.
Até lá vou continuar conversando comigo mesmo
e fingindo que tem alguém ouvindo.
O que poderia ela me dizer?
Nossas últimas conversas foram as mais tristes.
sentir que não há mais nada
saber que ela provavelmente não pensa nisso.
e que deve dormir muito bem de noite.
Sábados, fins de noite e domingos não são problemas.
Realmente dói pensar que é isso tudo o que resta
depois de tudo...
"E quando ela se foi, me levou quase tudo".
Não há muito o que fazer
e nem o que conversar.
Eu não posso, não consigo
Me parece absurdo pensar que está tudo bem agora.
Me parece desmerecer tudo o que houve
Fingir
Ser um bobo e deixar ser pisado.
Apenas se negue a isso.
Fique em silêncio.
O que eu quero é evitar a dor.
A dor fácil.
pra depois domesticá-la
colocar nela um chapéu e pedir que dance por moedas.
isso é o que mais há de repulsivo por aí.
"antes de abrir a boca e falar o que sente, e expor o seu esntimento mais profundo, tome mais um trago".
uma cerveja.
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