Aos poucos me vai ficando mais clara a ideia de quem são os meus amigos.
Foi no tempo que se delimitou este pensamento.
Meus amigos são os loucos e os suicidas.
São aqueles que vivem a angústia sem reservas.
Aqueles que passam as noites acordados
imersos em contradições
pensantes
Que atravessam o tempo pesado
sem certezas
sem porto onde atracar
"É na noite que ouvimos o canto do silencio"
Há uma linha, dificilmente transponível,
entre a nossa vivência
e as outras
Uma sensibilidade que nos forma
para além dos muros altos da experiência empobrecida
(...)
a continuar
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